Quando
os cristãos começaram a espalhar a sua religião na Europa,
depararam-se com muitas tradições, que apesar de na sua consciência
religiosa serem consideradas erradas, sentiram como fascinantes e,
por isso, quiseram que estas se mantivessem. Exemplos dessas
tradições são: a árvore de natal que surge apenas no século XVII
na Alemanha, derivando claramente de uma prática pagã de levar
vegetação para o interior de casa e utilizar como decoração.
O
tão adorado Pai Natal moderno é um descendente direto de várias
figuras que já existiam pela Europa, como o Christmas Father em
Inglaterra ou o Sinterklaas na Holanda. Originalmente, estas figuras
não davam presentes e tinham como base ideias pagãs sobre espíritos
que viajavam pelo céu no Inverno.
Mas
o porquê destes festejos ocorrerem junto ao Solstício de Inverno?
Em sociedades agrícolas, este é um tempo de festejos. As colheitas
do ano terminaram e não há muito a fazer nos campos. É um tempo em
que há disponibilidade para dedicar à vida religiosa e também é
um período em que há necessidade de animação. Os dias escuros que
culminam no dia mais curto do ano poderiam ser iluminados com
festa e decoração, evitando, de certo modo, a depressão.
Durante
vários séculos, os cristãos, apesar da sua importância na Europa,
não adotaram estes festejos de inverno como sendo seus. Apenas no
século IV, por necessidade de humanizar Jesus e o seu nascimento,
começaram a ligar esta data com o aniversário de Jesus, não
havendo qualquer referência na bíblia a este dia.
A
tradição de oferecer presentes começou bem mais tarde. Em alguns
países europeus, abriam-se presentes no dia de Ano Novo. Em
Inglaterra, no século XIX, a rainha Vitória começou na dar
presentes de Natal aos seus familiares. E assim, começou a tradição,
ainda controversa, de trocar presentes no Natal.
Seja qual for a origem do Natal, é uma época de amor e de luz.
A Maria Explica deseja a todos um feliz Natal!
Texto baseado em: https://www.livescience.com/25779-christmas-traditions-history-paganism.html
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